terça-feira, 5 de maio de 2015

Saudade (23/08/2015)

Quando amamos alguém que não está mais ao nosso lado, aprendemos a conviver com uma dorzinha eterna no fundo do peito.
Por vezes nos revoltamos com ela e buscamos negá-la desesperadamente. Então, mentimos pra nós mesmos dizendo que está tudo bem, que vai passar. Mas não é bem assim... não sei se vai passar.
A saudade nos faz delirar. Por vezes sinto que ele vai voltar, vai pedir perdão, vai dizer que me ama e que sente saudade. Isso não vai acontecer, é fato. Mesmo que ele me amasse, isso jamais aconteceria. E não sei por que, mesmo com a plena certeza de que isso jamais acontecerá, eu permaneço aqui, fiel a ele.
Já lutei muito contra esse sentimento que, hoje, só me traz dor e que assim vai ser enquanto ele existir.
Eu busco respostas que não encontro. Então, eu o busco em minhas memórias, pra "matar a saudade"... mas na verdade, a saudade é que acaba me matando. 



Memórias (23/08/2015)

Hoje revi seu rosto colado ao meu. Um beijo que ficou registrado em uma fotografia revela o amor que eu sempre senti por você.
Os dias passaram, os anos passaram, mas eu ainda sinto que parei no tempo, no dia em que você disse que não queria mais nosso casamento.
Todos os dias eu tento entender o turbilhão de coisas que aconteceram desde que você chegou em minha vida.
O que fazer com essa dor, com essa saudade, com essas memórias que consomem a minha alma diariamente.
Estou cansada. Já pensei em desistir de tudo e parar de sofrer. Mas não consigo, então sigo dolorosamente, exausta.