Nada mais clichê do que falar de amores não correspondidos... Mas sim, essa é uma inspiração para escrever... afinal, dói guardar pra si um amor. Amor de verdade quer transbordar, quer contagiar... mas quando o objeto desse amor o recusa, então cabe a nós, infelizes que somos, transbordar em palavras, em lágrimas... quem sabe assim o amor vai embora.
Eu amo e não sou correspondida e isso dói, e sufoca, e incomoda, e dói novamente, e vai, e vem... Isso devia ficar guardado só pra mim, afinal, amores não correspondidos não fazem parte da lista dos vencedores, pelo contrário. Aquele que ama e não é correspondido se sente um perdedor, as pessoas não querem ouvi-lo ou entendê-lo... O único conselho a dar é: um dia passa! Olhe pros lados, você vai encontrar alguém! Ele não prestava, esqueça isso! etc
Mas e se eu quiser amar mesmo sem ser amada? E se eu quiser chorar ao ouvir todas as músicas que falam de minha dor ou que me fazem lembrar dele? E se eu quiser continuar olhando nossas fotos e velar esse relacionamento que acabou?
O que é o amor, afinal? Amar nunca foi sinônimo de ser feliz. Álvares de Azevedo não me deixa mentir.
Sim, eu amo aquele homem que tanto me fez sofrer, que me machucou, pisou em cima do meu coração. Sim, eu fui atrás dele mil vezes e sim, hoje eu desisti de tentar e tentar... mas eu não deixei de amá-lo. Isso dói, mas está aqui e insiste em ficar ainda por um bom tempo a me corroer por dentro, a me roubar lágrimas e sonhos que não deveriam mais pertencer a ele e que, no entanto, nunca deixou de sê-lo.
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