Já dizia Cazuza que o amor "quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu"... Confesso que sou dramática e minhas dores de amor demoram um bom tempo pra curar...
A cada fim, uma dor... não foi a primeira vez e talvez não seja a última, mas dói como se fosse incurável... como se fosse eterna.
Eu não acredito que amamos uma única vez na vida, mas que a cada novo amor, amamos de maneira diferente... cada amor é único...
Devemos, vez ou outra, nos permitir cometer loucuras por amor... a minha cota de loucuras já venceu, não quero mais me dar ao luxo! rs
Apesar do "insucesso", valeu a pena cada passo que eu dei, cada atitude que tomei, cada loucura que fiz.
Quando falei pro meu amigo que meu casamento "não deu certo", ele me disse algo que dificilmente pensamos nessas horas: "deu certo enquanto durou, quem disse que tem que ser pra sempre?"
Temos a tendência a querer que as coisas boas durem pra sempre... mas, quem disse que se durasse pra sempre seria bom. E por que tudo tem que durar pra sempre? Por que não conseguimos apreciar os bons momentos quando o amor chega ao fim? Tudo se torna ruim a partir do momento que o fim é determinado... as lembranças passam a ser dolorosas, queremos apagá-las a qualquer custo de nossas memórias... Por quê?
Infelizmente, não sou evoluída a ponto de pensar dessa forma... Eu amei, eu sonhei, eu tentei... mas no final, acabou... e então, tudo o que vivi passou a ser doloroso pra mim, não quero mais lembrar, pelo menos não agora.
Quando analiso friamente a situação, vejo que 80% da minha dor é relativa ao meu ego. Dói ser rejeitado, ainda mais por aqueles que eram tudo pra nós, para os quais nos dedicamos por tanto tempo e com tanta intensidade... Dói quando um sonho se desfaz, quando você não tem mais controle da situação, quando seus argumentos já não funcionam...
A cada fim, uma chance de viver um novo amor. E quando paro pra pensar no medo de sofrer - típico dos que acabaram de passar por um rompimento - eu penso que nós, humanos, somos mais frágeis do que imaginamos, mais complexos do que gostaríamos.
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